Popularmente
conhecida como “pelada”, a queda de cabelos em qualquer parte do corpo é
chamada de alopecia e quando no couro cabeludo de alopecia areata. Pode
atingir homens e mulheres, em diversas idades. Normalmente gera graves
consequências emocionais, já que altera a aparência, o que pode causar
um grande impacto sobre a autoestima, alerta o dermatologista, Valter
Claudino, do Hospital e Maternidade Beneficência Portuguesa de Santo André.
A
doença tem causa desconhecida, mas acredita-se que esteja ligada a
alterações hormonais, má alimentação, hereditariedade, fenômenos
autoimunes, causas patológicas e principalmente o estresse. Alguns
agentes externos também podem contribuir como, por exemplo, poluição,
produtos químicos, tinturas, cremes, secadores de cabelo, entre outros
A
alopecia caracteriza-se pela queda repentina dos pêlos nas áreas
afetadas, sem alteração da superfície cutânea. Pode atingir o couro
cabeludo e outras regiões como a área da barba, supercílios, cílios ou
qualquer outra região. Normalmente a queda não apresenta sintomas, porém
queimação e coceiras locais podem ocorrer. É uma doença benigna, que
pode provocar problemas psicológicos, além da baixa autoestima.
Segundo o dermatologista a doença ocorre a partir de alterações no folículo piloso, se forem transitórias e não destruírem a matriz capilar,
ocorrerá novo crescimento de cabelos, porém se provocarem a destruição
da matriz capilar, podem surgir escaras o que produzirá a alopecia
permanente. “Os mais diversos grupos raciais podem ser
atingidos pela alopecia”, explica.
É importante
ressaltar que a perda generalizada de cabelo é normal nas pessoas mais
idosas, além disso, pode ocorrer temporariamente após uma gravidez e ser
um efeito secundário da quimioterapia. Outras causas do enfraquecimento
do cabelo são doenças graves, estresse e subnutrição.
Após análise
do local afetado, em alguns casos o médico poderá solicitar biopsias. Os
tipos de tratamento são os mais diversos e dependerá das
características clínicas de cada caso. Normalmente são utilizadas
medicações de uso local ou sistêmico. O auxilio psicológico deverá ser
recomendado.
“No geral o
uso de bonés deve ser controlado. Quem possui a patologia não deve fazer
uso deles em razão do aquecimento e abafamento que causam, pois podem
agravar ainda mais o problema”, orienta.
Com
o tratamento o cabelo volta a crescer após cerca de seis meses, nesta
fase ele geralmente será branco e fino, mas com o tempo adquire cor e
consistências normais. Em casos raros a alopecia areata poderá tornar-se
crônica chegando a uma alopecia total ou mesmo universal.
Portal Podcultura
Pauta
Carla Manga
Colaborador de pautas
Larissa Yamatogue
Marketing e Publicidade
Carol Queiroz
Editor Chefe
Sandra Camillo
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