A edição de fevereiro da revista ALFA traz uma entrevista com o reitor da USP, João Grandino Rodas. Embora seja um homem discreto, ele está no centro de acontecimentos que vêm gerando polêmica nacional. No mais recente deles, dois policiais foram afastados por agredir um aluno. “Não fui eu quem chamou a PM aqui”, diz Rodas referindo-se ao convênio para patrulhas firmado com a PM pelo conselho gestor da universidade (do qual o reitor não faz parte).
Sobre as constantes discussões com os alunos a fim de resolver a questão da invasão da reitoria, Rodas afirma: “Você senta pra debater com esse pessoal e não há uma pauta objetiva. Eles querem ‘uma nova ordem social’ e a cada reunião aparecem caras novas, reivindicando coisas diferentes. A intenção deles é gerar o caos. Para eles, se morrer alguém, melhor”.
A reportagem ouviu pessoas próximas ao reitor que o descrevem como uma pessoa muito reservada. Marcado por dramas pessoais, o reitor perdeu o filho único, Omar, aos 16 anos. Ele teria sido baleado na cabeça com um tiro de espingarda. Sua mulher, Danuza Fontana, não conseguiu superar a depressão e cometeu suicídio. “Era muito apegado ao meu filho. Superei a morte dele, mas não quis voltar a me casar ou formar família”, diz ele.
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