Instituto Gabi reunirá jornalistas, publicitários e outros voluntários da área para implantar um Plano de Comunicação
O Instituto Gabi – entidade assistencial localizada na zona sul de São Paulo, que atende crianças e adolescentes com deficiência – entrou em seu décimo primeiro ano de atuação. Durante mais de uma década atendeu centenas de pessoas com terapias e atendimentos nas áreas da saúde, educação, cultura e família.
Atualmente, a ong presta assistência gratuita a 70 pessoas com deficiência de baixa renda. “Nossa atuação tem como base a família. Oferecemos aos pais atendimento psicológico e assistência social e estimulamos projetos de geração de renda”, reforça o presidente e fundador do Instituto Gabi, o jornalista e professor universitário, Francisco Sogari.
O trabalho do Instituto, no entanto, é permeado por muita luta. Um convênio com a Prefeitura de São Paulo garante a metade dos gastos. O restante é garantido pela ong. “Mantemos um bazar permanente que se tornou uma fonte importante de renda. Ao longo do ano, também organizamos eventos para arrecadar fundos. Porém, o futuro da entidade depende de mais apoio e, principalmente, da aquisição de uma sede própria”, alerta Sogari.
Por tudo isto, a ong procura mais braços dispostos a colaborar com a causa. No dia 11 de fevereiro, na sede da entidade – localizada no bairro Vila Santa Catarina, zona sul de São Paulo – acontecerá um café da manhã com comunicadores interessados em pôr seu talento a serviço do Instituto Gabi. “Vamos formar uma rede de comunicadores voluntários para discutir e implementar um plano de comunicação”, adianta o presidente. “Queremos sensibilizar as pessoas que ainda não descobriram o Terceiro Setor. A comunicação é nossa grande aposta para 2012. Precisamos fortalecer o Instituto Gabi. É uma urgência sob risco de comprometer o trabalho”.
Francisco, que é professor de jornalismo em duas universidades, faz um apelo carinhoso e veemente aos colegas. “Aprendemos e vivenciamos no dia a dia que a comunicação é a chave do sucesso, o quarto poder. Temos em nossas mãos as redes sociais e demais canais de imprensa. Vamos usá-las em prol das pessoas que são duplamente excluídas. Junte-se a nós, fortaleça esta rede”. Sogari deixa claro que não precisa ser formado em comunicação para participar da Rede de Comunicadores do Gabi. “Hoje temos adolescentes, jovens que ainda não ingressaram na faculdade e até pessoas da terceira idade que usam as redes sociais para fazer o bem. Não importa a idade, nem a formação, vamos usar nosso talento e as novas tecnologias para fazer o bem”.
Evento: Rede dos Comunicadores do Gabi
Data: 11 de fevereiro de 2012, 10h
Local: Instituto Gabi, Rua Gustavo da Silveira, 128, bairro Vila Santa Catarina
Telefones: 5563-1566 ou 5564-7709
E-mail: institutogabi@terra.com.br
Site: www.institutogabi.org.br
Para participar é importante fazer inscrição por telefone ou e-mail.
Sobre o Instituto Gabi
Transformar a dor em caridade não é fácil. Após perder, em fevereiro de 2001, sua pequena filha Gabriele, de apenas seis anos, em um atropelamento, o jornalista Francisco Sogari, que estava com Gabi no momento do acidente, viu-se na situação de dor de tantos pais que perdem seus amados filhos, vítimas da violência. Porém, juntamente com a esposa, a pedagoga Iracema Sogari, ele decidiu transformar sua dor em um gesto de amor: o casal fundou o Instituto Gabriele Barreto Sogari, conhecido como Instituto Gabi,
Instalado no bairro de Vila Santa Catarina, na zona Sul de São Paulo, o Instituto Gabi em poucos anos tornou-se referência no atendimento dos portadores de deficiência. Com o trabalho social, o casal Sogari encontrou um novo sentido para sua vida. "Hoje minha vida mudou completamente. A dor continua, mas vejo que a Gabriele está presente no semblante dos deficientes que são atendidos na casa a ela dedicada", revela Sogari.
O jornalista divide seu tempo como professor universitário em duas universidades e na gestão deste projeto social. "Ainda encontro tempo para me dedicar à família, sobretudo ao João Filipe, filho de 13 anos, com quem jogo futebol e torço fanaticamente para o Internacional" declara. A esposa Iracema, que é pedagoga pós-graduada, com experiência de 20 anos em educação especial, conhece bem a realidade destas pessoas. "O atendimento do serviço público é deficitário. Uma escola especial é muito cara, passa de R$ 1 mil. As instituições que deveriam acolhê-las acabam encaminhando para nós", declara Iracema Sogari.
O casal busca a auto-sustentabilidade do projeto. "Conseguimos atender gratuitamente 70 crianças e adolescentes com deficiência. A receita restante provém de trabalho e generosidade, muito empenho na captação de recursos e a resposta de pessoas e empresas que são sensíveis e apostam em nosso trabalho. Queremos que o projeto seja viável, auto-sustentável e gere mais divisas para atender as famílias que batem às portas do Instituto em busca de uma vaga", conclui Iracema.
Francisco Sogari aponta os dez principais motivos que o levaram a ser um voluntário por mundo melhor. Acompanhe:
1- Porque acredito que o amor é a única força capaz de transformar o homem e o mundo;
2- Se eu uso energia para tantas coisas, por que não posso usar uma parte para o bem?
3- Porque Deus me dá 168 horas semanais. Por que não doar algumas horas da semana ou do mês como forma de gratidão a Deus?
4- Porque estou fazendo a minha parte e não espero que a mudança caia do céu;
5- Porque tenho a convicção de que no trabalho voluntário mais do que dar eu estou recebendo;
6- Porque acredito na vida futura e na outra dimensão, onde o mais importante não são os diplomas, a fama, o dinheiro, os bens materiais, mas sim o bem que tiver feito ao meu próximo;
7- Porque ser voluntário não requer especialização nem ter muitas posses, basta abrir o coração e doar-se para o próximo;
8- Porque ingresso num triplo movimento: dar o peixe na hora da fome, ensinar a pescar para que a fome não volte e criar condições para que haja pesca, dignidade, justiça social, etc.
9- Porque acredito numa frase que minha filha pronunciou com apenas seis anos: “Quem ajuda os outros é feliz”.
10- Porque hoje temos bons recursos técnicos que permitem ‘voluntariar’ sem sair de casa, ajudando projetos sociais em várias áreas: eventos, divulgação, campanhas e outras iniciativas.
Para doar objetos, brinquedos e roupas, ou oferecer trabalho voluntário, deve-se estabelecer contato com o Instituto Gabi, pelo telefone institutogabi@terra.com.br ou consultando o site www.institutogabi.org.br. , pelo email
Portal Podcultura
Pauta
Carla Manga
Estágio em Pautas
Carol Queiroz
Editor Chefe
Sandra Camillo
http://www.podcultura.com.br/
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