Quando penso naquele pobre indigenteQue vi caído à minha frenteNuma esquina do centro conturbado
De pessoas em passos apressados...Lembro como era tristeAquela cena que viEra um corpo fraco, coitado...
De um homem antes alinhadoDe repente desempregado...
Foram as informações que colhiDa cena horrível que pude constatar
Mas parecia não parar aliDo jeito que a situação está!...Oh, meu Deus, que está acontecendo?!Não vê esse homem a morrerPobre, desempregado, triste fariseuPreste a padecer ?!Não deixe-o morrer nas esquinasNão deixe-o estirar seus braçosNum gesto triste a pedir esmolasPor culpa do nosso fracasso!Ajuda-o a encontrar empregoDá-lhe um pouco de sossegoAntes que a sua vida se transformeNum fracasso sem apego!...Sei que quase não tem soluçãoMas pode-se dar uma mãoPra que tenha proteçãoAté melhorar sua situaçãoSei, também, que é um pouco difícilQue tem-se que fazer sacrifícioQue tudo na vida é artifícioPara se chegar a uma soluçãoMas será que “eles” não podem entenderQue do jeito que querem fazerSó o que se poderá verÉ trabalhador a sofrer?!Será que não há outro jeitoDe se corrigir o defeitoQue emperra nossa economiaA que estamos vivendo hoje em dia?!Tem que haver uma maneiraDe se parar com o desempregoE acho que não é difícilÉ não usar do desperdícioE se trabalhar com apego!Oh, Deus, não deixe que se repitaTais cenas que trazem perigoQue não se leva a nadaQue mata sem justo motivoE tira o trabalhador do seu abrigo!Proteja o trabalhadorConscientizando o empregadorA não ser tão sem pudorA respeitar o sofrimento e a dorDo pobre trabalhador!E é só isso que restaPra se acabar com a festaQue traz tanto dissaborÀ classe baixa do trabalhador...
Edmond Cezar
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